Tuas mãos correm, percorrem, voam.
Tuas mãos lavram meu corpo de terra
Que mansamente aguarda tua devoção.
Tuas mãos esboçam, pintam, moldam.
Tuas mãos inventam meu corpo de luz
Que languidamente se derrama ante teu olhar.
que dentro de si
encerra infinitas colorações
apenas paridas
pelo toque da luz
Como vadio de mim
Deambulo por entre silêncios
Esperando palavras
Que sei nunca serão ditas
Pois morrem no peso de teu peito.
O silêncio dói.
O silêncio queima.
O silêncio é absurbamente audível.
Ouço o teu silêncio.
Ouço-te.
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